Pedimos ao escritor Jaime Azevedo para fazer indicações dos melhores (ou seriam os mais podres?) filmes slashers que já cruzaram sua retina. Confira o resultado…
“Alice, querida Alice”, de Alfred Sole (1976) é o filme de estreia de Brooke Shields e um proto-slasher sobre uma menina suspeita de assassinar a própria irmã (Shields) durante a primeira comunhão. Climão, mãe divorciada e católica, abuso infantil e psicopatia, uma receita pesada e dramática.
“Sexta-feira 13”, de Sean S. Cunningham (1980) é o filme que consolidou o gênero no cinema, dando origem à explosão dos slashers da década de 80. Acampamento na floresta, vingança, um quê edipiano, jovens safadjenhos e o gore como espetáculo supremo. A história é aquela, né? Os monitores nada profissionais do Acampamento Crystal Lake estão morrendo, um por um. Final bacanudo que definiu todos os outros filmes da loooonga série de 12 películas.
“Dia dos namorados macabro”, de George Mihalka (1981) é uma produção canadense aparentada à Sexta-feira 13, com todos os elementos clássicos como um feriado, adolescentes idiotas e com tesão permanente, mortes sangrentas e uma novidade: o cenário, uma mina de carvão assombrada por um terrível incidente do passado.
“A noite das brincadeiras mortais”, de Fred Walton (1986) é um slasher quase censura livre mas com gore suficiente para aquecer o coração amaldiçoado dos amantes do gênero. Grupo viaja no dia primeiro de abril para um lugar isolado, rolam umas pegadinhas e, SURPRESA!, os moços e moças vão morrendo um por um… Mas com uma reviravolta bacana no final ❤️
“Você é o próximo”, de Adam Wingard (2011) narra um jantar de família que termina em tragédia, mas as coisas acontecem subvertendo as regras dos slashers tradicionais com uma sacada esperta, super metalinguagem e máscaras de bichinhos. Atenção para a participação da grande estrela do cinema de horror Bárbara Crampton (de “Reanimator” e “Do Além”) como a matriarca.
Gostou das indicações? Conta para a gente quais são os seus filmes slasher podreira favoritos!
Jaime Azevedo é escritor e autor de “M, Os Contos Gorgônicos”, “Tudo que Ama e Rasteja” e “O Dedo da Santa”.