Kapel Furman é diretor e roteirista do fantástico, artista plástico e especialista em cenas de efeitos especiais e violência. Atua profissionalmente na área desde 1997.
Trabalhou com efeitos especiais em 65 longas. Dirigiu e escreveu oito curtas, dentre eles o “06 Tiros; 60ml” (2004), listado entre os 100 filmes mais violentos do cinema.
Em 2013, seu trabalho em direção e roteiro, o filme experimental “S.W. Metaxu”, concorreu ao prêmio “Maria” na 46a edição do clássico Festival de Sitges.
Em 2011, estreou no Fantastic Fest (EUA) seu primeiro longa-metragem como diretor e roteirista, Pólvora Negra, destaque na revista Variety Latina como “ao estilo clássico do spaghetti western de vingança” descrito pelo Fantastic Fest como “(…) para deixar Sam Peckinpah orgulhoso.”; e vencedor de melhor longa Ibero Americano no BARS XII e de melhor trilha sonora no Prêmio Sesi de Cinema 2012 .
Em 2015 desenvolveu o projeto “A Percepção do Medo”, a história de “Cidade Cadáver” tem sua origem na evolução da loucura da personagem principal e seus conflitos além de surreais com toda a sociedade moderna e o indivíduo.
A história do “Cidade Cadáver” se expandiu para a transmídia, passando pelo cinema com o filme “A Mão”, com seu prelúdio no conto homônimo que faz parte da antologia “Narrativas do Medo 2” e terminando na 9a arte, com a incrível HQ desenhada por Tiago Palma e roteirizada por Airton Marinho, presente na Imaginários Vol.5.
Atualmente Kapel está trabalhando junto com seus sócios da Infravermelho, Armando Fonseca e Raphael Borghi, no longa-metragem “Skull- A Máscara de Anhangá”, um slasher de ação com um serial-killer sobrenatural pré-colombiano.
Kapel também é um dos apresentadores da série CineLab do Universal Channel/NBC e SyFy, em sua 5a temporada, exibido em 10 países. “
Não tem como falar de ação, sobrenatural, misticismo e do surreal, e a essência de como deixar isso tudo sendo o máximo de entretenimento sem falar na obra de Mike Mignola.
Se bem que nesse caso, estou mais próximo para as influências que tive no “Skull – A Máscara de Anhangá”.
A importância do cinema de David Cronenberg é vital para a criação de qualquer gênero fantástico que trabalhe a estrutura do ser humano como fonte de seus próprios horrores. Não só esteticamente, como a exploração da psique humana desenvolvidas em seu cinema são a espinha dorsal para o passo da exploração narrativa entre a alucinação, a violência e a ação.
É só assistir Scanners.
Da mesma forma que Cronenberg, seu cinema é de extrema influência, não só em mim, mas acho que em qualquer um. Sua versão do The Thing colocou o medo na definição de Body horror e paranoia, mas também colocou o termo “badass” no mapa do terror; mas é a exploração da pressão e lavagem cerebral da sociedade no They live que elevam o patamar, principalmente em se lidar um tema tão complexo tendo Roddy Rowdy Piper como protagonista.
Não tem uma influência necessariamente direta nem em “Cidade Cadáver” nem, acho que, em nenhum dos meus filmes ou roteiros; mas eu gosto bastante da violência non-sense de “The Goon”, me deixa contente, isso é uma influência em qualquer coisa que eu faça.
Falando em violência sem sentido, coloca Milk and Cheese de Evan Dorkin no pacote.
Já que estamos falando de non-sense, acho que uma grande influência em todo meu modo de pensar é a criação visual sem limites que uma narrativa com a liberdade de se criar um universo e suas regras, e daí eu me refiro a uma liberdade icônica, fornece. Madman é o tipo de HQ que, através de um olhar aparentemente ingênuo, ultrapassa discussões bem mais profundas que qualquer colunista de jornal.
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