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Samurais x Ninjas: Como escrevi “O Fantasma Zonguanês”

Quando a Draco divulgou que sua próxima coletânea teria como tema samurais e ninjas, de cara eu já me dei por excluído. Sou um ignorante completo no assunto, à exceção de algumas horas perdidas com Ninja Gaiden, Shinobi e Samurai Shodown quando era moleque. Animes, mangás, filmes do gênero, etc., simplesmente nunca fizeram parte do meu minguado horizonte cultural.

Ainda assim, a ideia de sequer tentar participar, fosse como fosse, me incomodava muito. Foi aí que, em uma bela tarde, coloquei a cachola pra funcionar e tentar imaginar o que de interessante poderia estar tentando trazer à mesa (do Editor).

A resposta foi tão óbvia que entrei em pânico por só ter pensado nela aos 45 do segundo tempo.

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Quando participei da coletânea SOLARPUNK – Histórias ecológicas e fantásticas em um mundo sustentável, apresentei, em meu conto “Xibalba Sonha Com o Oeste”, um universo alternativo em que a colonização das Américas não se deu pelo oeste, por mãos europeias, mas sim pelo leste, berço da superpotente Zonguá, nação originada a partir da supremacia da China Imperial sobre os demais países da Ásia.

Antes de continuar, tenho que registrar meu muitíssimo obrigado ao grande Gerson Lodi-Ribeiro, autor de Aventuras do Vampiro de Palmares e mestre em se tratando da criação de Histórias alternativas. Durante um papo que tivemos no lançamento de SOLARPUNK aqui no Rio, aporrinhei o Gerson por dicas sobre como, a partir de “Xibalba…”, escrever um romance sobre aquele universo.

Ele me sugeriu que, ao invés de me atirar de uma vez só no desafio de elaborar toda uma História, que eu continuasse a sondar esse mundo novo por meio de contos e noveletas, explorando pouco a pouco as demais facetas do mundo do herói Anhangá, das terras de Sul-Tenoque e seus tomos proibidos.

Era isso! Eu já tinha um palco familiar sobre o qual contar minha história. Vasculhei minhas anotações e encontrei o esboço para um futuro capítulo do (ex-)romance, em que por um momento a trama adotava a perspectiva da aristocracia de Zonguá que, buscando rechaçar a crescente revolução dos oprimidos de Sul-Tenoque, envia da capital Beijing sua arma mais mortal.

Um assassino ardiloso e implacável (e com um sorriso de planta carnívora), a quem todos chamam de O Fantasma Zonguanês.

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