Ravin se sente embalado, como nos braços de sua mãe, como no colo de seu pai, como no afago da sua irmã, como no beijo roubado de Draude… ele se sente enlevado e feliz. Mas, o vento para.
… com certeza deveria ser um ser maligno. Mas seria mesmo? Ou como Draude gostava de afirmar, era apenas um animal seguindo seus instintos? Não. Draude estava errado…
Leio histórias de amor entre meninos há mais de dez anos, em suas mais variadas nuances de maturidade, e fiquei bem animada em fazer esse trabalho. Personagens e enredos já lotavam as gavetas desarrumadas da minha mente há muito tempo, mas eu tinha preguiça de escrever. Para escrever é preciso um trabalho manual de tecelagem, escolhendo as cores e texturas dos fios, arrumando as imperfeições, desembaraçando nós, o que, apesar de prazeroso, gasta muito tempo, enquanto na mente é só se divertir desenhando o padrão.
Esse conto surgiu da união de dois sentimentos antagônicos:
Primeiro: o carinho, pois eu queria um conto de temática boy’s love que minha filha de doze anos gostasse, no que fui muito feliz, já que, como uma cúmplice, ela participou da criação ajudando a dar os nomes e escolhendo entre os possíveis finais;
Segundo: a ojeriza. Resolvi usar meu pavor e minha repulsa. Todos temos nossos defeitos e, ao invés de trancá-los no guarda roupa (afinal eles podem cair em você quando abrir a porta), é preciso conviver com eles, brincar com eles, levá-los para passear e, principalmente, recolher sua sujeira, mas, devo confessar que apesar da minha consciência concordar com Draude, ainda me sinto como Ravin.
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Quando li “A Floresta Branca”, me surpreendi com a doçura do conto, do clima de Conto de Fadas que realmente me tocou o coração… e agora eu entendo o motivo! Muito bonita a história por trás dessa história.