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RPGs para videogame que influenciaram Guirlanda Rubra

A Editora Draco está com uma campanha de financiamento coletivo no Catarse para o romance de fantasia “Guirlanda Rubra”, de Erick Santos Cardoso, o Sama. Conhecido por ser o editor e fundador da Draco, Sama apresenta sua visão de um mundo fantástico, da guerra e das relações humanas em seu livro de estreia.

Porém, além de ser uma obra intimista de magia e buscar por um grande amor do passado, Guirlanda Rubra é uma grande homenagem aos RPGs de videogame produzidos no Japão. Conhecidos pelos gamers como JRPGs. Esses jogos fizeram a cabeça de toda uma geração que jogava SuperNintendo, Master System e outros consoles, mas que buscavam algum tipo de narrativa mais complexa. Para o público brasileiro, a nostalgia está nas estratégias de superar as barreiras da língua, já que a maioria desses jogos era em inglês ou japonês.

Pedimos ao Erick Sama que apresenta-se seus 12 jogos favoritos, confira o resultado:

1 – Final Fantasy (NES)

Esse joguei por um acaso, porque o amigo que trazia games dos EUA comprou ele no lugar do FFIII (!). Resgatei meu Nintendinho e terminei na unha com sua dificuldade absurda e então estaria iniciado para sempre na minha série de RPGs preferida. Descobri nele as músicas que marcariam a série e vários elementos que se tornariam recorrentes. Foi o destino que me iniciou no lugar certo!

2 – Phantasy Star (SMS)

Os gráficos coloridos, as dungeons imersivas (e impossíveis de se jogar sem desenhar mapa), os combates em primeira pessoa e algumas músicas que marcaram muito. Lembro que foi o primeiro game que a TecToy traduziu 100% para o português-BR.

3 – The Legend of Zelda: a link do the past (SNES)

Sei que Zelda não é bem RPG, mas depois de ter me matado com um dicionário para jogar o The Adventure of Link do NES, o do SNES era um sonho de game design, com dungeons muito intrincadas, exploração muito gostosa e horas intermináveis procurando os Piece of Hearts. Meu Zelda preferido para sempre.

4 – Secret of Mana (SNES)

Aqui já era “RPG”, tinha armaduras e armas diferentes que mudavam os números da planilha, combate era tempo real, mas era fácil de combar as magias, zuando a dificuldade do jogo. A música da abertura era emocionante e o final era intenso.

5 – Seiken Densetsu 3 (SNES)

A sequência do Secret of Mana, Saindo agora para PC como Trails of Mana, só pude jogar com traduções de fãs, muito tempo depois, em emulação. Uma evolução em todos os sentidos do predecessor, com vários personagens e múltiplos caminhos.

6 – Super Mario RPG (SNES)

No auge da Squaresoft, uma parceria com a Nintendo trouxe um game que já trazia gráficos 3D pré-renderizados que seriam o padrão usado nos FF do PlayStation. Foi uma história divertida e inovadora, achava o máximo que o vilão Bowser entrava para o time e lutava ao lado do Mario e da princesa Peach.

7 – Illusion of Gaia (SNES)

Aquelas coisas que a gente só entende depois de um tempo. Os RPGs da Enix eram mais misteriosos e melancólicos, lembro sempre da fase do navio fantasma. Apavorante. Jogabilidade era um Action RPG bem dinâmico.

8 – Terranigma (SNES)

Um dos games mais tristes e saudosos, joguei esse só em emulador e no final dos anos 90. Sistema de combate ágil e gostoso, uma história estranha e impactante. Soube muito depois que os fãs o consideram parte de uma trilogia temática com o Illusion of Gaia e o Soul Blazer

9 – Final Fantasy VII (PS1)

O primeiro desenvolvido com gráficos poligonais, cenários pré-renderizados como o Mario RPG, lançado em discos para poder conter as cenas cinematográficas em vídeo que só o PS poderia oferecer. Especial demais na minha memória, ainda mais porque joguei sem entender quase nada, todo em japonês, quando ainda começava a estudar.

10 – Phantasy Star IV (MD)

Aqui já joguei mais velho, é um dos games de final de geração. Cheio de referências ao primeiro game do SMS, tornam-no perfeito para ligar o fator nostalgia. Mas ainda assim é um magnífico RPG por si só.

11 – Final Fantasy III (SNES) (VI japonês)

Pessoalmente, o melhor FF de todos os tempos. A junção de magia com tecnologia era perfeita, o tom pessimista da história (já que o mundo é destruído), a música e cores, as histórias de cada personagem. É bonito e inesquecível.

12 – Chrono Trigger (SNES) 

O ápice do gênero nos consoles 16bits, gráficos e música incríveis, viagem no tempo, múltiplos finais muito bem criados e um sistema de combate que já prenunciava o fim das batalhas randômicas que marcaram tanto. Chrono Cross não chegou nem aos pés.

E aí, jogou algum deles? “Guirlanda Rubra é o primeiro romance de Erick Sama e, com certeza, carrega muitas dessas lembranças de tardes upando na frente da TV.

Conheça o projeto no Catarse (http://www.catarse.me/rubra), que já está quase completando os 100% que vai garantir a capa dura para a edição. Venha ajudar nosso projeto e ter seu nome entre os apoiadores que tornaram esse sonho realidade!

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