A Editora Draco estará no 10º Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, no estande 4, com todo seu catálogo e mais três lançamentos:
Em um futuro não tão distante, quando a crise se tornar tão generalizada que perderá o controle, a alta tecnologia estará ao alcance de todos, mas a qualidade de vida será para poucos. Esse é o mote central das oito histórias reunidas na coletânea Periferia Cyberpunk, lançamento da Editora Draco para o FIQ 2018.
Com fortes referências aos clássicos de William Gibson e Bruce Sterling, as histórias também sofrem influências do pessimismo pelas novas tecnologias de séries de TV como Black Mirror e Electric Dreams. Nas histórias do quadrinho, diversas regiões do Brasil são o palco de distopias nas quais as grandes corporações e o governo mandam e desmandam em tudo. Onde o mercado é mais importante que o bem-estar social, mas não há absolutamente ninguém lutando por isso. Apenas uma pequena resistência ainda batalha contra esses abusos.
O álbum reúne um grande time de autores formado pelos roteiristas Airton Marinho, Larissa Palmieri, Guilherme Wanke, Cauê Marques, Lucas Barcellos, Antonio Tadeu, Bruna Oliveira e Raphael Fernandes, que também edita e organiza a coletânea. Já a arte ficou por conta de Jader Corrêa, Braziliano, Cassio Ribeiro, Jean Sinclair, Thiago Lima, Azrael de Aguiar, Akemy Hayashi e Doc Goose. Além de uma capa feita por Camaleão.
Se você procura histórias de ficção científica com forte apelo crítico, social e provocador, Periferia Cyberpunk chegou para incomodar. Tudo isso sem deixar a ação e o entretenimento de lado.
Os jornalistas Amanda Ribeiro (Folha de S. Paulo) e Luiz Fernando Menezes (Aos Fatos) ficaram um ano tentando responder a essa pergunta. Entrevistaram dezenas de policiais militares e especialistas em segurança pública, leram livros e artigos sobre o assunto e exploraram pesquisas e bancos de dados sobre a instituição.
Tudo isso os levou a descobrir que a questão é muito mais complexa do que parece. Por um lado, a polícia faz execuções sumárias, usa violência desmedida e abusa da autoridade, mas por outro ela sofre com uma estrutura institucional sucateada, baixos salários e falta de segurança.
Em meio a tudo isso, surgiram outros questionamentos. Será que o que a televisão e os jornais mostram é de fato a realidade policial? Seria a tão falada desmilitarização um caminho viável? e a justiça, o controle de fronteiras, a taxa de desemprego e a educação? Elas também não interferem na segurança pública brasileira?
Socorro! Polícia! é uma reportagem em quadrinhos que não tira conclusões. Seu objetivo é mostrar o quão problemática é a situação e que não existem soluções rápidas. Mas uma coisa fica clara, não se pode culpar o policial, pois ele é um dos que mais sofre com a Polícia Militar.
Em um futuro possível, o Ceará enfrenta sua maior seca em séculos. Uma terra esquecida pelo governo e dominada pelos interesses dos conglomerados empresariais, este é o cenário árido onde um lendário cangaceiro e um impiedoso coronel são reanimados para continuar a peleja que deixaram no passado.
Enquanto isso, uma comunidade autogerida tenta manter a independência ao defender sua terra de um ataque da polícia orquestrado por uma grande corporação. Agora a honra e o orgulho dos guerreiros dos confins será revivida por aqueles que irão até o fim para defender aquilo que amam.
Com narração em forma de cordel e batalhas onde próteses cibernéticas e a conexão absoluta são a realidade, Cangaço Overdrive é um cyberpunk nordestino em quadrinhos com roteiro de Zé Wellington (Quem Matou João Ninguém?, Steampunk Ladies: Vingança a vapor), desenhos de Walter Geovani (Red Sonja, Sala Imaculada) e Luiz Carlos B. Freitas e cores de Dika Araújo (Quimera) e Tiago Barsa (The few and the cursed).
Serviço
10º Festival Internacional de Quadrinhos 2018
Quando: 30 de maio a 3 de junho
Onde: Serraria Souza Pinto, Av. Assis Chateaubriand, 809 – Belo Horizonte/MG.