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Desvendando o mundo mágico de "Lagoena"

Como começar…? Toda vez que tenho de falar sobre Lagoena, lembro-me do princípio. Lembro-me da minha falta de um grande propósito, do meu compromisso inocente, de minha simples vontade de contar apenas uma história e um dia compartilhá-la com  alguém. Era assim, naquela época, nove anos atrás…

A história aconteceu, não foi tão simples como imaginei, mas aconteceu. Veio como um sopro, uma brisa delicada, que por sorte consegui aprisioná-la no papel. Lá atrás, eu não tinha nenhuma pretensão de escrever um livro, muito menos um de fantasia, por isso digo que Lagoena simplesmente aconteceu, como o despertar de um sono, um anseio voraz que apertou meu peito sedento por algo surreal, algo que eu não pudesse tocar, nem ver nesse mundo carente de poesia.

Quando Lagoena amadureceu na minha mente, com o passar dos anos percebi que  lá não seria um lugar totalmente seguro, isento de todo mal, assim como qualquer um de nós estamos expostos à perigos, esta história teria sua dose de surpresas desagradáveis, não que eu deixasse as belas e oportunas de lado, afinal, um bom conto de fadas transita entre essas duas veredas  sem evitar que o herói consiga seu final feliz, não é?

Resolvi jogar com uma moeda só e ver no que daria: cara ou coroa?  Lagoena – O Portal dos Desejos, é uma história de duas faces e sempre gostei de brincar com isso (para sofrimento da protagonista). Rheita, a heroína dessa aventura, é constantemente testada, desafiada até o seu limite, ela não foi escolhida por mero acaso, queria um pouco da inocência de Lucia Pevensie por ter aceitado Nárnia tão naturalmente, o jeito sonhador de Sarah Crewe sempre a espera do pai desaparecido na guerra, A Princesinha de Frances Hodgson, a inteligência de Matilda e pouco da esquisitice de Wednesday Addams. Quem leu acompanhou essa jornada no site BookSérie por 2 anos conheceu as desventuras e sucessos de Rheita, segurando o coração na mão a cada capítulo.

Os capítulos, minha proposta inicial foi construí-los como pequenos contos, o que eu realmente fiz, mas para dar velocidade ao texto tive de desmembrá-los, não se preocupem, a essência continua lá, várias histórias dentro de uma história, continuei jogando a moeda para o alto, esperando ver no que ia dar.  E claro que não foi uma jogada aleatória e às cegas, tive meus orientadores, só gente ilustríssima, sabe, e mortas: C.S. Lewis, J.R.R. Tolkien, Lewis Carroll, Mark Twain, L. Frank Baum, ah, e a galera que pesquisou e reuniu a tradição dos contos de fadas nos livros também foi importante, os fantasmas estiveram lá, assoprando suas dicas no meu ouvido (sinistro, eu sei).

Lagoena – O Portal dos Desejos é uma história que tem sua porção de encanto e pesadelo. Rheita e seu fiel amigo, Kiel, o filho gago do sapateiro, passarão por muitas provas durante sua jornada pela Terra Secreta e o único guia que terão será um Mapa Mágico cheio de enigmas para serem respondidos antes de mostrar o próximo caminho a seguir, o que virá depois disso? O que encontraram do outro lado da porta ou da próxima charada? Só o leitor poderá se capaz de descobrir no simples gesto de virar uma página.

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0 Comments

  1. Laisa Couto disse:

    Oi, Samuel,

    Esse texto foi escrito meio sei lá, depois de encarar por quase uma hora a tela em branco do Word, resolvi deixar a coisa rolar e deu nisso aí.

    Obrigada pelo comentário.

  2. Samuel Cardeal disse:

    Lindo texto, Laísa. Já me ganhou como leitor só pela beleza sublima desta apresentação.