Atualmente o nosso mercado exige que os profissionais desenvolvam competências multidisciplinares e aprimorem habilidades além das suas áreas de atuação.
Não importa qual é a carreira, conceitos de marketing, produção de conteúdos e comunicação são importantes para manter uma boa percepção da marca (marketing pessoal) e a competitividade.
E quando falamos da carreira literária essa necessidade aumenta ainda mais. A partir do momento em que lançamos um livro, um conto, ou qualquer outra produção em literatura, tornamos o nosso trabalho público, passível de interações, de críticas e elogios.
E em tempos de redes sociais e de informações instantâneas, isso se potencializa bastante.
Seja para colher os louros, para aprender com os erros ou fazer ajustes no caminho, precisamos ficar atentos e reativos ao que acontece, ao que falam sobre o nosso trabalho. E isso no mundo dos negócios se chama gestão da informação.
Por ser uma carreira “solitária” há um risco de ficarmos alienados e perdermos o feeling de como lidar com o mundo e com as interações externas, por isso, parar e olhar ao redor é tão importante.
Um ponto que sempre ressalto e acho essencial é: todos os profissionais precisam construir a sua identidade. Seja um arquiteto, um músico ou escritor, ter um perfil estabelecido é bom para criar vínculos com público.
Lógico que como seres vivos, evoluímos, mudamos de opinião e até mesmo de estilo e convicções profissionais, contudo, nenhuma mudança é abrupta (a maioria delas não é), portanto há tempo e condições de transmiti-las e apresentá-las de maneira concisa, natural, coerente e com qualidade.
Voltando à literatura, vejo muitos escritores que desejam ser outros – e não falo de inspiração ou admiração –, mas sim de um espelhamento.
Outros sempre escrevem segundo os modismos, não por convicção, paixão e tesão.
Em ambas as situações há uma perda de valor e uma subestimação da capacidade criativa. É como construir uma casa sobre alicerces frágeis demais.
Assim, ainda dentro dessa análise, a construção de uma marca forte e conhecida é importante para vencer os degraus até o topo da prosperidade profissional. E no caso da literatura isso não quer dizer somente vender mais livros, mas sim conquistar respeito, cumplicidade e vincular o trabalho aos mais altos padrões de qualidade.
Para que isso aconteça, é preciso atender a todos os requisitos técnicos e, acima de tudo, produzir com alma. É como um pintor que durante muito tempo trabalha cada detalhe de um quadro, ou um ferreiro que se preocupa em fazer a lâmina mais resistente e afiada.
Sem alma e paixão o nosso trabalho se torna metódico. E sem identidade ele se torna vazio.
Por fim, um ponto essencial é ter foco. Precisamos saber onde queremos chegar para planejar, criar estratégias e ações a fim de realizar essa tarefa.
Por isso, a tal multidisciplinaridade que falei no início desse artigo é tão importante: para pensarmos fora da nossa zona de conforto e buscarmos as melhores soluções para vencer cada desafio, seja por nós mesmos, com a ajuda de amigos e parceiros ou com a contratação de especialistas.
Não importa o como. Independente de quem irá executar essa ou aquela tarefa, sempre precisaremos orientar e direcionar, afinal, quem conhece melhor a nossa carreira, as nossas virtudes e falhas do que nós mesmos?
Vamos juntos nessa?
Até mais!
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Muito interessante e proveitoso,esclarece bastante as dúvidas.
Gostaria de obter mais informações….
Grata
Vera
Olá Vera, tudo bem?
Você pode entrar em contato com o Eduardo Kasse, autor do texto, por meio do seu site: http://eduardokasse.com.br. Troque ideias com ele, ok?
Obrigado!
Concordo plenamente.