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[Top 5] Tiago Toy

Terra-Morta

“O autor de zumbis da casa? Vixe, lá vem um texto exclusivamente sobre zumbis”. Nã nã não, baby! Uma dica de amigo: abra a cabeça e aceite que zumbis vão além de “A Noite dos Mortos Vivos” e “The Walking Dead”. Não são os zumbis que carregam histórias nas costas; eles ficam nas costas. São o plano de fundo de cenários caóticos, forçando nossos queridos e desafortunados personagens a tomarem decisões que nunca seriam tomadas caso a lei ainda existisse. Não há mais lei. Não há mais certo, não há errado. Há o que é melhor pra você. Tranque as portas e janelas. Estoque comida. Se possível, aprenda Parkour – saber superar obstáculos e, de quebra, melhorar a resistência ajuda em tempos difíceis. Como eles surgiram? Leia e descubra se conseguirá sobreviver. Eu vou.

Esse é o Top 5. Desta vez quem nos conta um pouco de sua referências é o autor de Terra Morta, Tiago Toy.

1. A atmosfera de terror em Resident Evil

Resident Evil (Capcom)

É praticamente impossível um aficionado por zumbis – como eu – não ser fã, ou ao menos gostar, dessa franquia de games da CAPCOM. Meu amor por esses monstros tão temidos (são os personagens fantásticos mais próximos da realidade) começou por causa de Resident Evil. A atmosfera carregada que me fazia prender a respiração a cada corredor percorrido pela mansão de Spencer, ou os sustos vindos das janelas de residências abandonadas em Raccoon City. Firmei ali meu gosto pelo terror, antes apreciado apenas em filmes.

O isolamento é um dos maiores temores do ser humano. E como tememos aquilo que não conhecemos, o desconhecido também é. Imagine então estar sozinho, se encontrar diante de uma pessoa – aparentemente humana – e descobrir que ela quer te abocanhar. Não mordidinhas leves, mas arrancar um belo naco de sua carne. O pior é que ela não se cansa e tem uma força de vontade inacreditável. Você pode correr, se esconder, e se tiver a sorte de despistá-la, outras surgirão. Afinal, o vírus, infecção, ou seja lá o que for, se espalha rápido.

A violência real se baseia em ataques de gangues com o intuito de destruir sem razões sólidas aparentes. Andamos pelas ruas sempre com o olhar sobre o ombro, a fim de evitar um encontro com pessoas assim. Zumbis são a mesma coisa, mas estão apenas em nosso imaginário. Contudo, uma vez que você se entrega à história (seja filme, livro ou game) a adrenalina te domina e você pensa “Agora fodeu!”.

Embora Resident Evil tenha consolidado meu gosto pelo gênero, sempre busquei manter Terra Morta a uma distância segura. Costumo dizer que acredito sim que uma epidemia zumbi é possível, porém não engulo as mutações e nem o charme hollywoodiano do game. Claro, isso tudo é preciso e cai como uma luva para seu contexto, mas a realidade seria bem mais feia. Quem precisa de um Tyrant quando se tem uma dúzia de pessoas te espancando e arrancando pedaços a mordidas? O Tyrant seria bonzinho e te mataria com um tapa. Sem dor, descanse em paz.

Draco: Então as viajadas de Resident Evil não te agradam?

Pelo contrário. Resident Evil é do jeito que deve ser, o que não significa que tenha sido minha total inspiração. Ainda que a maioria das pessoas sãs leve um incidente assim como fantasia, procurei manter um tom de realidade em Terra Morta. Não se vê armas com munição infinita; na verdade, não há um arsenal disponível no único local mais próximo de uma loja de armas em Jaboticabal, uma loja de artigos de caça e pesca. O mais seguro é se defender com uma chave de fenda, uma barra de ferro ou até mesmo um lança-arpão. Portar uma arma de calibre pesado pode ser tão perigoso quanto estar cercado por zumbis, para quem nunca puxou um gatilho. A sensação de solidão (você nunca anda com um parceiro, considerando os primeiros RE) piora à medida que o jogo progride. Ninguém estará lá por você caso sua munição acabe, ou você tropece ou seja encurralado. Os trajetos presentes em Terra Morta transmitem essa mesma sensação. Para onde quer que a leitura te leve, você encontrará somente outra horda de infectados. Humanos? Também, mas oriento a não confiar neles. Wesker era confiável?
O terror em Terra Morta não se baseia em legiões de infectados ou cenas gore. O terror está no drama de viver cercado pela morte, sem ter certeza se acordará outro dia, sem poder confiar nas pessoas, sem ter o que comer, para onde ir, e não saber de porra nenhuma. A ermidão presente em Resident Evil me ajudou a encontrar exatamente o que eu queria levar aos leitores.

2. O tempo inconstante de LOST

Entendeu?

Entendeu?

A série televisiva que foi agregada à cultura pop americana devido o grande sucesso me fez perder madrugadas de sono. Testemunhar a luta pela sobrevivência de um grupo de peculiares desconhecidos era sensacional. As diferenças dificultando o progresso, o preconceito entre raças e religiões, o local desconhecido, digno de um filme de terror, onde qualquer coisa poderia sair pronta para te matar. Por vezes imaginei aquela ilha tomada por zumbis. Seria uma versão divertida. Contudo, o que mais me agradava em LOST era a não linearidade na narrativa. O episódio podia começar no passado, presente ou futuro, sem ir direto ao desfecho (que não necessariamente estaria no final) e mostrar um pouco de cada um das dezenas de personagens, permitindo um mergulho mais profundo no que aquela pessoa buscava ou o que ela realmente era.

Os flashbacks estão presentes em Terra Morta e, digo satisfeito, utilizados da melhor forma. Como todos os caminhos levam a lugar nenhum, pra que a pressa em chegar ao destino? A ideia é curtir não somente a desventura, mas os desventurados sobreviventes.

Quando escrevia no blog, adotei uma técnica eficiente de LOST. Ganchos. O desfecho de todos os capítulos, fossem extensos ou breves, deixava um gancho que obrigava os leitores a cobrarem o próximo com urgência. Posso afirmar que soube manter o interesse de muita gente com esse “segredo”. Afinal, as melhores obras são aquelas que não entregam tudo mastigado.

3. Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead, 2004)

Remake de Zack Snyder

Remake de Zack Snyder

Embora eu tenha me tornado fã dos mortos-vivos lentos de Resident Evil ou dos criados por George Romero, me apaixonei pelos zumbis velocistas de Zack Snyder em Madrugada dos Mortos. Assisti no cinema e, quando voltava pra casa com alguns amigos, a rua estava tomada por neblina. Era o cenário perfeito para um ataque zumbi. Imaginei os zumbis rápidos surgindo por todo lado, onde minha única salvação seria subir em um muro (protegido por pregos).

Depois de conhecer essa variação na velocidade de um morto-vivo, concluí que os lentos eram perigosos apenas em grande quantidade. Um ou dois poderiam ser abatidos sem muita dificuldade. Mas se fossem rápidos como os de Snyder, não haveria salvação. A sensação de perigo aumentou e se mesclou à urgência, à tensão. Não digo pelos sustos fáceis (o que é extremamente difícil transmitir em um livro), mas pelo terror em correr sem olhar para trás, apenas tentando alcançar a árvore mais próxima e torcer para que dê tempo de subir. Tudo bem que Madrugada dos Mortos é o remake de Despertar dos Mortos, de Romero, e embora eu seja um saudosista ao tio George, confesso que Madrugada está no topo da minha lista de filmes preferidos. Sem brincadeira, já assisti vinte vezes – senão mais.

Draco: Lentos ou rápidos?

Depende. Zumbis lentos têm um motivo para o ser: estão se decompondo, e os movimentos vão morrendo com o corpo. Encaixam como Lego em histórias de terror. São como aqueles fantasmas japoneses que vêm rastejando, ou Jason Voorhees a passos vagarosos. Não importa se estão devagar quase parando; eles vão te pegar. É a mesma sensação quando sonhamos que estamos fugindo de algo, mas parece que as pernas pesam, que estamos pisando em areia, e não saímos do lugar. A eficiência em criar terror com zumbis lentos é indiscutível. Por outro lado, os rápidos também criam o terror, mas do tipo urgente. Diferente dos mortos-vivos, esses estão bem vivos. É a única explicação para que consigam se movimentar tão rapidamente. Apesar de Madrugada dos Mortos ser meu favorito, tenho Extermínio (28 Days Later) como preferido no quesito “zumbi real”. Se algum dia, Deus nos livre!, algo parecido com uma pandemia zumbi cair sobre o mundo, acredito piamente que será mais próximo de Extermínio do que A Noite dos Mortos Vivos. Uma raiva humana, uma droga, um vírus ainda não descoberto (continue dormindo). São tipos distintos de terror, mas que funcionam perfeitamente cada um do seu modo.

4. Who Wants To Live Forever (Breaking Benjamin)

earshot

Quem quer viver para sempre? Quem espera para sempre, afinal?

Prefiro a versão de Breaking Benjamin. Nunca fui fã de Queen (Socorro! Pedras!). Meu gosto musical é bem diferente da maioria dos envolvidos na literatura, e aqui não cabem explicações. Gosto é igual a… Vocês sabem. Ouça o que te deixa bem (use fones) e seja feliz.

Não me ligo em letras, mas no que a canção consegue tirar de você, no que te faz sentir. Who Wants To Live Forever sempre me fez sentir livre para fazer o que quisesse. Fechava os olhos e sentia as batidas, me imaginava em um mundo todo meu, onde eu pudesse ir para qualquer lugar sem precisar pagar pedágio. Por outro lado, essa liberdade era contida por algo intangível, bem mais forte do que tudo que eu conhecia. A mensagem era a seguinte: “Vá até onde quiser, mas não pense que estará livre.”

Em certo ponto, a agressividade toma conta do vocal, como se em resposta por essa limitação, e luta contra a coleira extensora para ir além. Em Terra Morta você está livre para ir onde quiser, embora a liberdade em si seja mais perigosa do que ficar quietinho em um quarto escuro até que seja realmente necessário encontrar água. Ok, você vai esbravejar e pode até enlouquecer, mas respire fundo e pense: Quem quer viver para sempre? Quem espera para sempre, afinal?

Draco: Então seria essa a música tema de Terra Morta?

Não necessariamente. As primeiras versões do blog, com um design mais simples, traziam um capítulo por página e, abaixo do título, um player com o respectivo “tema” (inclusive, preciso fazer a lista das músicas; a galera cobra muito isso). Como eu disse, meu gosto é diferente. Afinal, podem rir ou caçoar (não sei por que o fariam), mas sou fã de Britney Spears e foda-se a opinião alheia. Mas não há nada na Britney que lembre Terra Morta, calma. Britney é eficiente em elevar meu humor em dias tediosos ou tristes.

Eu gosto muito de ouvir trilhas sonoras de filmes. Algumas das minhas preferidas são “28 Days Later” e “The Hills Have Eyes” (e “The Rocky Horror Picture Show”, mas não vem ao caso). Vários leitores davam sugestões de músicas que combinavam com os capítulos, em sua maioria rock pesado. Desculpem, mas não acho que rock pauleira combina com zumbis. Pelo menos não com os meus. Resident Evil (versão dos filmes) cai como uma luva. Histórias puxadas para o trash também, com toda aquela meleca verde. Terra Morta pede algo erudita, mais calmo, algo como “The Road”, “The Book of Eli”. Notas que te façam sentir a imensidão de um mundo tomado pela morte, que te deixem triste, que caminhem lado a lado com as duras decisões tomadas para que se consiga viver mais um dia. Não há rock em Terra Morta. Ótimos sons que formariam a trilha de Terra Morta, em sua maioria instrumentais, seriam:

– Butterfly Caught (Massive Attack)

– Apparat

– Tomandandy

– Jeff Danna

– Burial

E esse seria o tema de abertura:

http://www.youtube.com/watch?v=-P12vSAQglY

5. Extermínio (28 Days Later)

28-days-later

Quando pensava que nada mais poderia surgir de original em termos zumbis, Danny Boyle lança 28 Days Later e destrói todos os meus conceitos. Considerado (por mim) como um dos melhores do gênero, Extermínio tem tudo o que eu sempre gostei em filmes de zumbis. Solidão, um grupo de desconhecidos unidos em um mesmo objetivo, a sobrevivência, cidades destruídas, e assassinos por toda parte. O ponto alto aqui são os “zumbis” humanizados.

Como sempre acreditei que uma epidemia zumbi seria possível, e contraditoriamente não acreditava que mortos pudessem voltar à vida, em Extermínio encontrei o argumento que faltava para tratar esse mal como algo iminente. Os vírus foram descobertos em meados de 1892 (espero não ter sido enganado pelo Wikipédia). O Ebola, em 1976. Quem garante que não há por aí, escondido em algum lugar e esperando para ser escavado, um vírus que deixe as pessoas cegas de fúria? Algo que atinja o cérebro e regrida a vítima ao estado do homem das cavernas. Um vírus que seja transmitido através da mordida ou fluídos contaminados em contato com vias sanguíneas. Há mais segredos entre o céu e a terra… Aproveitando a deixa de que os infectados aqui estão vivos, não houve porque fazê-los lentos. Portanto, sebo nas canelas! Aqui também entra a área científica. Muita gente aponta a LAQUARTZ como a irmã da UMBRELLA separada na maternidade. Embora ambas sejam indústrias farmacêuticas, não possuem muito em comum. A LAQUARTZ não quer dominar o mundo infestando-o de zumbis (WTF?!?), não cria aberrações mutantes para ensiná-las a manejar Bazucas, nem nada do tipo. Não posso dizer o que a LAQUARTZ pretende (acompanhem a saga), mas há mais dos laboratórios de Extermínio do que a sala de espera da sombrinha branca e vermelha. Posso dizer que esse filme foi o ápice para que eu cedesse definitivamente aos encantos dos “zumbis” rápidos.

Draco: A bagagem que você carrega sobre o tema que escolheu escrever vem de onde, afinal?

Não vou dar uma de estudioso e pesquisador e passar uma postura que não é minha. Não parei pra ler sobre zumbis ao longo dos anos, desde os criados por feitiçaria na África até os mais recentes – que até se apaixonam ou cortam grama. Como eu acredito que me fiz entender, sou um apreciador do gênero terror. Não sou um alienado que gosta de zumbis e somente zumbis e nada mais do que zumbis. Cresci lendo e assistindo histórias de terror envolvendo lobisomens, vampiros, fantasmas, brinquedos amaldiçoados, babuínos enfurecidos, lagartos gigantes, bruxas medonhas. Gosto da falsa sensação de perigo – e medo real, aquele arrepio na pele – transmitida por histórias bem contadas. Minha bagagem veio com o tempo. Pude amadurecer, evoluir junto com o que eu mis gostava de consumir. Não sou um saudosista chato que se prende ao passado e só aquilo presta. Tento acompanhar as mudanças. Talvez tanto caminho trilhado ao lado de “Brinquedo Assassino”, “Drácula”, “Shakma”, “A Volta dos Mortos-Vivos”, “Pânico”, “O Grito” e muitos outros me ajudaram a permitir enxergar além, a aceitar as mudanças necessárias para adaptar-se ao novo.

A vida não é isso?

Tiago Toy

O nome real é proibido mencionar, assim como sua idade. Nasceu por engano em uma cidadela no interior de SP. Já atuou, desenhou, dançou e cantou. Em 2009 foi pra capital em busca de seu destino com 50 reais e 30 miojos na mochila. Escreve nas horas vagas e é o autor de Terra Morta, série que começou na internet e foi para os livros em 2011 com Terra Morta: Fuga. Adora cappuccino e sente saudades de sua gata. Não gosta de barulho nem de pessoas efusivas. Tem certa dificuldade em dialogar conclusivamente…

twitter.com/tiago_toy

0 Comments

  1. nadson disse:

    seus personagens são incríveis como sua história envolvente e eletrizante. amei voce colocar um amante da j-music no livro, coisa que nunca vi em lugar nenhum foi sensacional!!!.

    espero anciosamente o segundo…. será que vai demorar quando será o lançamento?

  2. Carol disse:

    Tiago, achei seu livro por acaso em uma das poucas livrarias da minha cidade e adorei!! Seus personagens são muito bem feitos, a escrita é fluída, não perde tempo descrevendo minuciosamente os cenários e o final deixou várias perguntas no ar com gostinho de quero mais! Muito bom seu livro, espero ansiosamente o segundo.
    Abraços, Carol

  3. Taty disse:

    Interessante a explicação, acho que zumbis são como todos os seres fantásticos cada um tem uma versão só não pode fugir muito e gostei da sua

    bjos

  4. crgondim disse:

    Eu entendo muito bem seu ponto de vista. Tenho meus próprios zumbis e faço com eles o que quero. Assim como vampiros. Acho graça quando atacam Crepúsculo pelos motivos errados, dizendo que vampiro não é daquele jeito. “Vampiros de verdade”. Eu nunca vi um, então… Não estou defendendo a franquia. Acho lixo e fico imaginando se a ideia tivesse tido um tratamento diferente, sombrio, etc. Vampiros têm que morrer no sol, dizem… é? Dracula não morria e é tido como o “pai” deles. rs. Enfim… cada um é pai de sua criatura e dá a ela a educação que quiser.

    Parabéns pelo livro.

  5. Herick Martins Schaiblich disse:

    Cara, dizer que modificar os zombies ao seu livro não é boa estratégia pra fazer sucesso é o mesmo que dizer que Crepúsculo não vende nada. lol
    Olha a merda que a mulher fez com os vampiros! E veja a quantidade de fans!
    Eu não tomaria Crepúsculo como exemplo caso o efeito buscado fosse qualidade, mas como a crítica foi sobre sucesso, tive que dizer.
    Mas não pense que julgarei seu livro por isso, Tiago. -qq Pelo contrário, estou bastante interessado em ler. Quando tiver oportunidade, comprarei.

    Abraço e sucesso!

  6. Kráudio disse:

    Tiago, e a escolha dos contos como está?

  7. tesTset disse:

    Tiago, gostei muito do seu livro e do estilo “realista”. Concordo com seus pontos e minha teoria do “apocalipse zumbi” é bem parecida com a sua abordagem de “infectados”.
    Dois pontos que acredito merecerem uma melhor análise:

    1. Uma vez que estamos falando de “infectados-vivos”, ainda necessitam de agua para viver. Sem ela morreriam definitivamente em três dias. E estou considerando que uma eventual refeição humana regada a sangue, não é uma boa fonte de hidratação. 🙂

    2. A infecção viral leva dias, e não poucos segundos. Por isso temos aquele processo de febre e delírio durante o processo.

    A abordagem realista, apesar de palpável aos leitores mais céticos, dificilmente faria um holocausto zumbi vingar, pois são muitos os elementos que fariam nossos queridos infectados morrer… 🙁

    Talves por isso que nos filmes mais clássicos eles só tenham o cérebro vivo, talvês infectados por um virus tão potente que haja a nível celular, respondendo à instruções de uma célula-virus que reside no cérebro, heheeh (viajei agora).

    Grande abraço e sucesso!

  8. Jefferson disse:

    Parabéns mais uma vez Tiago..Acompanho desdo inicio seu trabalho e sempre vejo que mais e mais pessoa estão adorando sua Obra.Muito Sucesso e CARA CADE O SEGUNDO LIVROOOO ?????

    Queria agradece também o Autografo que vc deu no meu livro no evento AnimABC..Sua humildade e simplicidade e digino de um Escritor. Continue assim cara E sucesso!!!

  9. robson nunes lima disse:

    Procuro não ofender, mas vai ser estranho uma versão brasileira pois nunca assisti um filme, serie ou novela brasileira com uma qualidade boa (se por acaso virar uma série de televisão) e muitos dirão que você esta copiando The Walking Dead que ja vaz uns 2 ou 3, anos não tenho certeza, que foi lançado na TV que esta fazendo muito sucesso hoje em dia em canais pagos e sera lançado em 2013 na Band. Então espero que seja algo diferente e inovador.
    Obrigado.

  10. Crustie Fernandes disse:

    Ótimo post. Sou fã de zumbis velocistas e um dos filmes que mais me agradou foi o remake de Madrugada dos Mortos.

    Por acaso você conhece a mini-serie Dead Set?
    Muito boa procura para você ver, tem todos os requisitos de uma produção digna voltada para a temática zumbis.

    Aguardo a continuação de Terra Morta

  11. Jean Caruzzo disse:

    Muito boas suas inspirações, Tiago. É impossível discordar que o Romero abriu portas pro subgênero, mas não tem como não considerar o remake do Snyder mais intenso, mais divertido, mais frenético. E, mesmo sendo meio que um furo os zumbis do cara serem velocistas (afinal, não deveriam andar cambaleantes e lerdos como lesmas?; por outro lado, pq o cérebro deles não poderia estar tomado por uma adrenalina instintiva e movida pela urgência, que os fizesse se locomover mais rapidamente para capturar a presa?), a característica os deixou ainda mais temíveis e difíceis de combater.

    Quanto a 28, vc prefere o days ou o weeks later?

    Amo essa trilha:
    http://www.youtube.com/watch?v=i6OtF7daIPM&feature=related