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[Top 5] Antonio Luiz M.C. Costa

Crônicas de Atlântida

Em Crônicas de Atlântida – O tabuleiro dos deuses, romance de estreia de Antonio Luiz M. C. Costa, editor e colunista na revista Carta Capital, os deuses começaram mais uma partida de um jogo milenar secreto no qual o mundo fantástico de Kishar é o tabuleiro e os heróis humanos seus peões. Mas até eles serão surpreendidos com o desenrolar dos acontecimentos, pois novos jogadores se intrometem para mudar as regras e virar a mesa, enquanto as peças se rebelam e querem decidir seus próprios destinos.

Baseada em diversas fontes, como os escritos de Platão e referências esotéricas, a reconstrução da lendária Atlântida é de um detalhamento impressionante, e a viagem do leitor enquanto acompanha as descobertas da sensual xamã Tiakat, do idealista guerreiro Sistu e da exótica e talentosa Tjurmyen será inesquecível.

Para esse triângulo amoroso, a fantástica capital e seus segredos será uma rede que os envolverá nas mais altas intrigas em um mundo no qual a magia, a religião e a ciência andam de mãos dadas. A capital de Atlântida será o palco de um conflito em que uma era será decidida, mas que pode significar o fim de um legado de desenvolvimento nunca atingido entre todas as raças humanoides.

Eclipse ao Pôr do Sol

 

“Se quiserem entender os nativos, terão de ficar atentos, pois eles falam com seus sotaques nativos, não na língua dos âncoras da tevê. Precisarão desembarcar em solos estranhos e achar o caminho com os próprios pés. Em compensação, serão recebidos por deuses e ninfas e conhecerão grandes vates e bardos. Caso se atrevam, terão a oportunidade de partilhar o leito com tórridas ou tórridos amantes. Mas com uma coisa não precisam se preocupar: não se perderão em quimeras nebulosas, em devaneios insinceros. Esta caixa contém meia dúzia de pílulas meio vermelhas, meio azuis, para se ver realidades com os olhos da fantasia”. Sim! Não encontramos palavras melhores que estas para descrever o convidado deste Top 5: Antonio Luiz M.C. Costa, autor do romance Crônicas de Atlândida – O Tabuleiro dos Deuses e da antologia Eclipse ao Pôr do Sol, que você pode encontrar aqui e aqui. Vamos lá, então.

 

1. A Teosofia, e como obras mais representativas, O Homem: donde e como veio, e para onde vai?, de Annie Besant e C. W. Leadbeater e Atlântida e Lemúria, Continentes Desaparecidos, de W. Scott-Elliot

Atlântida

Foi o interesse da minha avó materna por teosofia que primeiro despertou minha curiosidade sobre Atlântida. Os pormenores bizarros que esses livros dão sobre a vida, a tecnologia e as raças do continente desaparecido, supostamente desvendados por clarividentes, deram carne e sangue ao cenário e foram quase sempre aproveitados, embora eu tenha mudado nomes étnicos para evitar mal-entendidos sobre povos da história real.

Claro que eu tomei a liberdade de subverter o racismo do discurso teosófico, que descreve uma hierarquia racial estrita para justificar o colonialismo, a conquista e extinção dos povos de pele escura, o antissemitismo e a supremacia da “quinta raça”, a “ariana”. Fiz o mesmo com o tom de moralismo hipócrita, bem vitoriano, desses textos, que ora elogiam a sobriedade e austeridade, ora imaginam o luxo mais desmedido e as orgias mais bestiais de civilizações decadentes com um fascínio mal disfarçado pelo tom de censura.

Também usei o diálogo Crítias, de Platão, para reconstituir a geografia de Atlântida, a topografia da capital e alguns aspectos de seu governo, mas o cenário é na maior parte inspirado por uma teosofia virada do avesso.

Draco: e o Brasil, não tem nada a ver com a sua Atlântida?

Têm traços em comum, mas não foi preciso forçar a mão. Apenas aproveitei a concepção teosófica da Atlântida como uma terra na maior parte tropical (os mapas de Scott-Elliot põem sua capital está quase na linha do Equador) e multirracial, habitada por povos de diferentes cores de pele que convivem  e se misturam, à parte os conflitos e preconceitos que às vezes os dividem.

O resultado acabou sendo uma civilização exótica, mas com muitos pontos em contato com o Brasil. Com alguns detalhes que são compatíveis com a tradição esotérica e podem soar por aqui como uma inversão irônica da realidade: o povo dominante e imperialista, o senzar (“tolteca” para os teósofos) é semelhante ao nosso povo conquistado e humilhado, o indígena; os negros tlavatli têm um estatuto intermediário e os brancos são uma minoria pouco importante. Serviu muito bem aos meus propósitos de criar uma história interessante para um leitor brasileiro e que, mesmo sendo fantasia, faça pensar também sobre o mundo que o cerca.

 

 

2. Romances e contos romanos, orientais e africanos

 

Procurei referências e inspiração em obras como O Asno de Ouro, de Apuleio, o Satyricon de Petrônio, As Mil e Uma Noites do folclore árabe e uma coletânea publicada em castelhano como Cuentos Amorosos Chinos que é seleção de uma antologia chinesa do século XVII conhecida como Xingshi hengyan (“Contos para despertar o mundo”), além de contos orais da tradição iorubá (caso alguém não tenha notado, Tiakat é inspirada em Iansã).

Iansã

Além de um recurso que usei várias vezes – o de contar histórias dentro da história – esses textos oferecem modelos autênticos de sociedades pagãs civilizadas e urbanas nas quais a magia é aceita como um fato da vida. Não são cristãs nem anticristãs: a conversa nelas é completamente outra. Há honra, há vergonha, mas a culpa sequer se coloca. São contos e romances e não sagas e epopeias: apesar da presença do fantástico e da magia, contam histórias da vida num contexto social realista.

Não são heróis que matam monstros em ermos selvagens, impõe a lei e a justiça a uma terra sem paz ou cultura. Seus protagonistas vivem uma sociedade muito diferente da nossa, mas civilizada, urbana e complexa, precisam de comida, sexo e dinheiro, mas sem deixar de ter paixões e ideais. São frequentemente picarescos e sua trajetória lhes exige mais frequentemente burlar leis e normas do que desafiá-las de peito aberto ou fazê-las cumprir. Como Aladin ou Sinbad, podem se tornar heroicos ou poderosos, mas não sem fazer muitas coisas tolas e dar vexames pelo caminho.

Draco: e por que esses textos e não os das lendas medievais?

Quando me propus escrever um romance de alta fantasia, um de meus objetivos era ultrapassar os limites das versões idealizadas da Idade Média anglo-saxã que dominam a literatura de fantasia britânica e estadunidense e seus imitadores. Ou seja, J. R. R. Tolkien, George R. R. Martin e assim por diante. “Idealistas” ou “realistas”, criei birra de heróis cujo valor supremo é defender o Western way of life (dos Westerlings ou de Westeros) contra os bárbaros invasores que virão do Norte, do Sul ou do Oriente.

Não me sinto obrigado a escrever sobre o Brasil, mas me parece bobo obcecar-se pelo passado de uma ilha sem relação direta com meu passado quando o mundo é mil vezes maior e muitas vezes mais antigo. Não cresci visitando castelos e ouvindo histórias sobre Artur e a Távola Redonda. Se quiser escrever sobre a Idade Média europeia, preciso pesquisar. Então, por que não pesquisar sobre outras civilizações e tentar fazer algo mais original? Digamos que este é um romance de fantasia para a era dos BRICS. De europeu (à parte os gregos e romanos antigos) só tem a alusão à Revolução Francesa, à Queda da Bastilha e às bandeiras tricolores.

Também porque decidi deixar de lado, ao menos nessa obra, a rixa entre paganismo e cristianismo. É uma história que contada com criatividade e sem preconceitos pode ser interessante – como, por exemplo, em O Inquisidor de Valerio Evangelisti –, mas na literatura de fantasia brasileira frequentemente se torna um clichê repetitivo e maniqueísta, uma briga de torcidas que raramente diz algo além do previsível, quer o autor idealize os cristãos, quer os abomine. Achei que era hora de variar e falar de outros conflitos.

 

3. Xena, a Princesa Guerreira

Gabrielle e Xena

O seriado para a tevê de Robert Tapert rodado de 1995 a 2001. Do ponto de vista histórico, o seriado da televisão era um samba do grego doido, como diz o Cirilo. Entre outros crimes de lesa-história, pôs Hércules, a Guerra de Troia, o sacrifício de Isaac, Júlio César, o Egito antigo, a Atenas clássica, a dinastia Ming e a derrota dos deuses pagãos na mesma época, junto a nomes modernos (Gabrielle, por exemplo…) e trajes e arquiteturas pseudomedievais numa suposta Grécia mítica. Mas a trajetória meio heroica, meio picaresca de Xena e sua companheira ajudou a moldar a dos meus personagens e também me convenceu de que era possível criar esse tipo de protagonistas e envolvê-los em relações homossexuais e outros relacionamentos heterodoxos sem afugentar o público que eu queria atingir.

Draco: você se refere à ideia de poliamor?

Não quis levantar uma bandeira assim tão específica, mas a liberdade de pensar fora da caixa e inventar maneiras de amar e se relacionar, de escrever outras linhas além das que já foram traçadas antes de nascermos. O importante é a sugestão de buscar prazer e alegria no sexo e no amor, sem se prender aos modelos oficialmente aceitos do casamento monogâmico e da solteirice de relações sem nenhum compromisso, efêmeras e superficiais. Como meus protagonistas lutam por liberdade, igualdade, e fraternidade (não é por acaso que são três), me pareceu natural se expressarem sexualmente em algo parecido com o que hoje se chama poliamor, no século XX foi chamado de amor livre por comunidades alternativas e pensadores como Bertrand Russell e no século XIX era chamado de omnigamia pelo utopista Charles Fourier.

Já a luta dos antagonistas é por uma sociedade hierárquica de senhores e servidores, de super-homens, guardiães a seu serviço e escravos. Isso se expressa sexualmente em sadismo e masoquismo – as coisas reais, não o “sadomasoquismo” lúdico, de mentirinha, que pressupõe consensual, acata limites tácitos e às vezes é reversível. É o ideal anunciado um tanto ironicamente no Zaratustra de Nietzsche e que encontra uma expressão mais literal, erótica e grotesca na série de fantasia Gor, de John Norman.

Uma coisa que me chamou a atenção na Guerra dos Tronos do George R. R. Martin (que só li depois de escrever Crônicas de Atlântida) é que nela parece que só os “maus” têm prazer sexual. Essa assimetria, para mim, soa falsa e desagradável. Na minha história, protagonistas e antagonistas querem viver sua verdade, que não é a moral tradicional atlante. Nesta, a norma é o casamento por interesse arranjado pelas famílias (monogâmico ou bigâmico), combinado com ampla tolerância de relações extraconjugais.

Draco: e de filmes e quadrinhos sobre a própria Atlântida, nada?

Muito pouco. Quase todos se fixam na exploração ou redescoberta da cidade já destruída e isso não me interessava. A exceção é Atlântida, o continente perdido, filme de 1961 de George Pal que se passa nos dias anteriores ao afundamento e reproduz concepções que não se devem à teosofia, mas a certos autores dos EUA (o escritor Ignatius Donnelly e o médium Edgar Cayce, por exemplo) e se tornaram lugar-comum do imaginário sobre essa civilização: o uso de escravos meio-animais e de cristais como fonte de energia.

Draco: e de outros filmes ou quadrinhos?

Para não dizer que o cinema não ajudou em mais nada, usei dele alguns tropos – uma maneira elegante de dizer “clichês”. Por exemplo, a ideia de deuses fazerem do destino dos humanos um jogo de tabuleiro, que é recorrente no cinema Like many people born in 1965, the triple Mars-Uranus-Pluto conjunction in virgo weekly horoscope opposing Saturn portends ordeals difficult to overcome. e nos quadrinhos desde, pelo menos, Jasão e os Argonautas, filme de Don Chaffey de 1963. Leitores atentos certamente descobrirão outros. De gibis, embora eu tenha lido muitos, não me lembro de ter usado nada. Se houve alguma influência, não foi consciente.

 

4. Literatura de fantasia

Dejah Toris, por Frank Cho

A literatura de fantasia forneceu o quadro em relação ao qual eu quis inovar. Crônicas de Atlântida tem uma dívida para com o clima de exotismo, liberdade e sensualidade da série Barsoom de Edgar Rice Burroughs – e a seus marcianos, nos quais meus “senzares” são em parte inspirados. Imagino Artás, em especial, como parecida a Dejah Thoris em corpo e espírito. Com a dos romances, bem entendido, e não com a do pasteurizado dminus filme da Disney.

Outros elementos – e a concepção de outros povos – vêm casino online da obra de Robert E. Howard, homenageado por meio de um personagem secundário inspirado não em Conan, mas num herói mais antigo e menos conhecido que ele também criou. E se meu livro nada deve à mensagem de O Senhor dos Anéis, deve muito ao método: a proposta de construção de um minucioso mundo ficcional (mundo secundário, diria Tolkien), com sua própria história, geografia, costumes, povos e línguas, embora muito diferente da Terra Média em clima e espírito. E cujos detalhes se estendem para muito além do livro propriamente dito. Aos interessados, convido a visitar e explorar o site Crônicas de Atlântida: a enciclopédia.

Draco: e a chamada “Jornada do Herói”, não teve um papel?

Está presente como modelo implícito contra o qual os protagonistas se rebelam e que acabam por reformular à sua maneira. Se há algo que está ficando cansativo na literatura de fantasia é a obsessão por tentar repetir o sucesso de Guerra nas Estrelas usando ao pé da letra o modelo de Joseph Campbell, ou pior, o de Cristopher Vogler, como se fosse um miojo ao qual você só acrescenta água e tempero. Para cada oficina sobre a “jornada do escritor”, para cada livro que recicla e mastiga de novo esse bagaço espremido, provavelmente há algumas centenas de autores iniciantes iludidos que entediam os editores com o eterno retorno do mesmo livro mal escrito.

 

5. Literatura moderna…

Cena da Ópera dos Três Vinténs, de Brecht

…e com isso quero dizer uma maneira de contar histórias a partir do ponto de vista dos protagonistas e enfatizar o caráter parcial e relativo da experiência humana, comum em toda a literatura contemporânea, mas especialmente o modernismo, com seu interesse pelo progresso e pelos movimentos sociais e históricos em grande escala, sem desdenhar a importância dos sonhos, das utopias, dos mitos e do inconsciente na construção da realidade, como mostraram, por exemplo, James Joyce, Franz Kafka, Jorge Luis Borges, Mário de Andrade e Guimarães Rosa, para citar alguns dos meus favoritos. Não que eu tenha tentado imitar seus estilos: nessa obra, escrevi da maneira mais simples e direta que pude.

Se houve uma influência particularmente importante, foi a de Bertolt Brecht. Claro que Crônicas de Atlântida não é teatro épico, mas pede uma perspectiva crítica. Procura dar a consciência de que a realidade é construída, poderia ser diferente daquilo que o leitor conhece como normal e rotineiro e pode ser transformada em maior ou menor grau, conforme as circunstâncias.

Não chegou a se atrever às chocantes técnicas brechtianas de estranhamento – tais como o personagem que suspende a ação e se dirige diretamente ao espectador, lembrando-o de que é uma peça –, mas procurou efeitos semelhantes por meios mais sutis. Imerge o leitor num mundo estranho, com sua própria linguagem e costumes e o faz acompanhar personagens criados com concepções morais bem peculiares, que acentuam a relatividade dos valores. Os próprios personagens contam e ouvem histórias e discutem sua verdade, para lembrar que esta é mais uma.

Evitei cenas catárticas de fúria e vingança e desenlaces emotivos que instigariam a suspender o senso crítico. Vez por outra, os personagens refletem, com certo senso de ironia e paródia, sobre seu próprio papel e a trama na qual estão envolvidos, embora eu tenha procurado fazer isso de maneira a parecer compatível com o contexto e não quebrar a suspensão da descrença. Veem os fatos com objetividade, raramente se exaltam, não pretendem ser santos nem paladinos, recorrem a concessões e expedientes dúbios quando convém a seus objetivos e, assim que podem, fogem do papel de salvadores e chamam o povo a fazer sua parte para que também eles possam ser felizes à sua maneira, como o Galileu da peça de Brecht.

Draco: e autores contemporâneos de fantasia, como China Miéville?

Em termos de influência, não. Li o Perdido Street Station quando meu romance já estava pronto. Mas tanto ele quanto eu quisemos criar alternativas à fantasia idealista, conservadora e de fundo religioso de J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis e temos pontos de vista marxistas, o que resultou em algumas analogias na forma e no conteúdo. Também ele recorre a uma imersão total numa realidade alternativa, presta especial atenção no cenário social, e recorre ao estranhamento e à ironia. Mas o cenário dele é enfumaçado, sombrio e pessimista, enquanto o meu é tropical, ensolarado e esperançoso. Ele se esforçou por impressionar, assustar e comover com os horrores deste mundo e eu por fazer pensar em como ele poderia ser transformado.

Draco: qual, exatamente, o papel do marxismo na sua história?

Minha visão do mundo real certamente teve reflexos sobre a concepção do mundo imaginário – por exemplo, na importância das relações e conflitos de classes, no papel da ideologia, da coletividade e dos indivíduos, no caráter contraditório e incerto da realidade –, mas não tive a intenção de criar uma obra marxista. O mundo de Crônicas de Atlântida não é o do materialismo histórico, pois nele os deuses e o sobrenatural realmente existem e não tem a perspectiva de uma revolução comunista, pois não é capitalista.

O que tem é o questionamento das bases da sociedade, do poder e da ideologia, sejam quais forem e até mesmo no além, sem impor respostas além das inspiradas pela fantasia. Não se pretende mais do que fazer o leitor começar a se perguntar sobre o que sempre lhe pareceu evidente. Fora isso, há uma piscada de olho para o leitor que já leu alguma coisa de Marx e outra para quem já ouviu falar de Paulo Freire.

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No que restou dos Estados Unidos de um futuro dominado pelos BRICs, um ex-presidiário necessitado de dinheiro aceita fazer um serviço arriscado para uma organização extremista e se envolve numa intriga perigosa, na qual intervêm as forças especiais comandadas por um certo capitão Ramiro.

Além de Crônicas de Atlântida e Eclipse ao Pôr do Sol, Antonio Luiz M.C. Costa também escreveu Brazil Reloaded, noveleta que você pode adquirir na Amazon por apenas $0,99. Conheça esse e outros Contos do Dragão clicando aqui.

Brazil Reloaded

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Antonio Luiz M. C. Costa sempre gostou de literatura em geral e de fantasia e ficção científica em especial, mas formou-se em engenharia de produção e filosofia, fez pós-graduação em economia e trabalhou como analista de investimentos e assessor econômico-financeiro antes de reencontrar sua vocação na escrita, no jornalismo e na ficção. Hoje escreve sobre a realidade na revista CartaCapital e sobre a imaginação em outras partes, além de colaborar com os meios a seu alcance para o desenvolvimento da ficção especulativa no Brasil.

 

0 Comments

  1. Difar disse:

    A editora está no caminho certo. Copydesk e revisão não são atividades fáceis, ainda mais no Brasil onde não se valoriza essas atividaes essenciais a publicação de um bom livro. O que tenho notado nessas novas editoras é que os livros têm problemas de revisão e copydesk (as grandes também têm os mesmos problemas!), mas, como já disse, no Brasil esses profissionais meio que não são levados a sério, o que é lamentável; porém essas novas editoras são bem vindas pois estão dando espaço para os escritores brasileiros de “ficção fantástica” que a meu ver estão muito “verdes” ainda no quesito criatividade. Essa ideia de colocar elementos do folclore brasileiro é sensacional, pena que poucas editoras organizam antologias assim. Outra coisa, sobre o livro “Crônicas de Atlântida”, é bom lembrar que ficção é ficção e não História, sem contar da licença poética, facultada a todo bom autor. Sem falar que a História é sempre fracassada,porque toda verdade dita factual, pode ser dementida na medida das novas descobertas arqueológicas.

  2. Difar disse:

    Sei que não vão publicar meu comentários porque vocês só publicam elogios aos livros aqui, mas, lá vai, é para o próprio bem da editora e não rasgo seda pra ninguém; este livro é muito RUIM, mas ruim de doer e dar dó. Faltou revisão também, cheio de erros de português, pelamordedeus! Não chega a ser clichê dos mitos atlantes, é uma mixórdia ou salabórdia confusa e perdida feita de influências deste tema já muito batido, a atlântida. Pelamordedeus, não sabem escrever um livro de fantasia, não escrevam, poupem as árvores! Chega de escrever sobra a Atlântida, existem milhões de livros sobre esse tema. Não me levem a mal, quero o bem dos autores nacionais e das editoras também. Não é uma crítica destrutiva a minha. O autor, tem que ler mais , e ler coisas originais. Daí então possa sair algo original de sua pena.

    • Erick Santos Cardoso disse:

      Está publicado o seu comentário, meu amigo! Agradeço a sua participação, fique sempre à vontade, esse espaço é de vocês.

  3. Aconselho MUITO este livro… tive a oportunidade de ler e se tornou um dos meus preferidos na Draco!