Samurais x Ninjas: Como escrevi “Três testes”
agosto 10, 2015
Samurais x Ninjas: Como escrevi “Morte e Honra”
agosto 12, 2015

Monstros Gigantes – Kaiju: como escrevi “Darvarangá”

Um conto sobre monstros gigantes? Perfeito! A ideia de criaturas colossais já havia me cativado há algum tempo, e já seria um dos temas centrais do universo que estou desenvolvendo. Eu simplesmente liguei os pontos!

Aera é um universo que tenho construído continuamente em meus contos, onde bestas ancestrais irão despertar e trazer o apocalipse sobre os povos.

A ambientação indígena não foi escolhida por acaso. A meu ver, o gênero de fantasia está um pouco saturado da velha ambientação medieval europeia tolkeniana – nada contra, eu adoro o tema -, mas acho que existem muito mais ambientes que podem ser explorados.

E o tema de nova ambientação ganha ainda mais relevância quando se fala em representatividade na ficção. Motivado por isso, baseei os povos de Aera em culturas fora do mainstream, e escolhi a cultura indígena – mais precisamente os tupis do Brasil – para a cultura da Terra do Sul. Apesar do conto se passar em um passado perdido de Aera, os elementos tupis e a forma da magia que pensei para o sul ainda estão lá, em maracás, runas, tatuagens e o código tribal.

capa-monstros-gigantes-kaijus-72Clique nos botões abaixo para adquirir.

Paypal | PagSeguro

A protagonista foi também uma escolha consciente. A ideia é buscar por mais diversidade na ficção especulativa nacional, um terreno ainda muito fechado para a diversidade de gênero, étnica, e tudo o que não estiver confinado pelos limites do padrão. Assim nasceu Muarinĩ, arqui-xamã da cidade de Anantabú, uma garota prodígio que alcançou a liderança dos xamãs da maior cidade do sul ainda na juventude.

E para sair do lugar-comum da ambientação medieval europeia, dá-lhe pesquisa e leitura. Muito estudo já tinha sido feito para o universo, assim como a pesquisa de tupi antigo, mas um pouco mais foi necessário pra aprofundar o conto.

Amarrada a ambientação, resta a história. Então vamos lá: como a humanidade pode enfrentar o avatar de um deus? Uma grande batalha, certamente, permeada por efeitos poderosos e medidas desesperadas. Onde a humanidade vai recorrer a todos os recursos disponíveis – e mesmo os proibidos – para ter uma chance de vencer.

E assim nasceu “Darvarangá”, um conto sobre a resistência humana da mais poderosa cidade do sul frente a uma dos Dezesseis Maiores Deuses daquela era.

Será que eles terão chance?

2 Comments

  1. leonaedo disse:

    eu amei ocanal

  2. Gabriel Ilario Lopes disse:

    Sensacional! Fiquei empolgadissimo. Também estou desenvolvendo um universo ficcional com uma temática parecida e essa obra entrou na minha lista.