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As cidades de “Crônicas de Atlântida”: Atlântis

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Kishar, o mundo fantástico de “Crônicas de Atlântida” é um planeta com suas aldeias rurais, tribos de selvagens e povos bárbaros, mas suas principais civilizações são mais avançadas e sofisticadas que as da Idade Média europeia ou do que é usual na fantasia medieval. Dispõem não só de pólvora, imprensa, bússola e navegação oceânica como de máquinas voadoras, submarinos e raios de calor. O uso rotineiro de magia e alquimia proporciona o equivalente a máquinas a vapor, telecomunicações, medicina e química do século XIX e os acontecimentos políticos mais importantes se dão em torno das grandes metrópoles de vastos  impérios, comparáveis aos domínios coloniais europeus da era vitoriana.

De todas as cidades, a maior e mais importante é Atlântis, capital do Império de Atlântida e principal cenário primeiro livro, “Crônicas de Atlântida: O tabuleiro dos deuses” e também dos contos “Agora pode ser contado”, incluído na antologia Fantasias Urbanas e “Glicínias Suspensas”, da coletânea Erótica Fantástica. Nela também se passa parte da ação do segundo livro, “Crônicas de Atlântida: O Olho de Agarta”.

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Atlântis tem seis milhões de habitantes, tanto quanto a Londres do final do século XIX. Essa  vasta população é alimentada e abastecida principalmente por via fluvial e marítima e pelos mesmos meios serve de principal entreposto comercial do Império Atlante e exporta a maior parte de seus próprios produtos manufatureiros e artesanais, de modo que a cidade é antes de tudo um enorme complexo portuário, que lembra uma combinação de Veneza e Amsterdã com a Tenochtítlan dos astecas. Há avenidas continuamente movimentadas pelo trânsito de carros de bois e animais de carga (principalmente elefantes e camelos) e ruas e pontes para pedestres, mas a parte mais importante do tráfego interno é efetuada por mais de duzentas mil gôndolas e outras pequenas embarcações que circulam por uma densa rede de canais, dos quais só os mais importantes estão representados no mapa.

Entretanto, diferentemente da velha Londres, Atlântis é uma cidade ensolarada e pouco poluída. Seu clima é subtropical úmido, comparável ao do sul do Brasil ou ao Japão, quente no verão e fresco no inverno, sujeito a ocasionais chuvas fortes, mas sem neve (embora ela caia nas montanhas do norte).  Um enorme sistema de esgotos, conhecido como Sumidouro, absorve as águas servidas e as lança em alto mar de modo que os canais, abastecidos de água doce que vem do interior, são limpos e piscosos. Também ao contrário da antiga capital vitoriana, Atlântis tem uma vida noturna alegre e movimentada. Funcionam cerca de mil teatros e circos, outros tantos albergues e hospedarias (inclusive de alta rotatividade), cinco mil banhos públicos, dez mil bordéis e trinta mil tavernas. Sempre iluminados à noite, as avenidas e canais principais, reforçados pelos lampiões levados pelas gôndolas e veículos noturnos, fazem a cidade, vista do alto, parecer uma teia de luz.

Amplas áreas além das muralhas também estão sob a jurisdição da capital. A oeste, ficam os Bosques dos Deuses, local sagrado reservado a templos,  a Necrópole, um vasto cemitério onde são enterrados os habitantes da cidade, a Tríplice Montanha que é o símbolo da cidade e a Costa Morta, um litoral de falésias pouco habitado, frequentado apenas por catadores de mariscos . A leste, localizam-se os Bosques do Amor, região agropecuária coalhada de hospedarias e casas de campo para o lazer e repouso dos atlantes de posses e a Costa das Sereias, faixa de praias e vilas de pescadores frequentada também por sereias propriamente ditas. Ao norte, está a grande planície inundável e cortada por canais cujos produtos agrícolas abastecem a capital e são exportados por meio dela para outras partes do Império.

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A Cidade Proibida

A disposição da cidade em relação ao mar e às terras agrícolas e a estrutura em anéis de seu centro, muralhas e principais canais segue fielmente a descrição de Platão em seus diálogos Timeu e Crítias. Todavia, essas obras só entram em pormenores no que se refere à área central, correspondente neste mapa à Cidade Proibida onde se encontram o palácio, o templo principal, os órgãos do governo e as moradias da aristocracia e da alta burocracia imperiais.

A parte menos inacessível é a ilha anular exterior, protegida por uma muralha revestida de cobre e que tem um terço da área ocupada por uma larga pista circular gramada destinada a desfiles, exercícios militares e corridas de cavalos. É um picadeiro da largura de um estádio (200 metros) e com cerca de 7.500 metros de circunferência. Ao redor, por toda a extensão, há casernas para quase todo o efetivo da guarda imperial, bem como residências, bibliotecas, palácios administrativos, ginásios, jardins e conveniências para os funcionários civis de médio escalão e templos para muitos deuses. Os arsenais estão plenos de navios de guerra e todos os acessórios necessários para armá-las, em perfeita ordem. Cerca de setenta mil pessoas residem nessa ilha, o que inclui a maior parte da burocracia imperial e da guarda imperial.

ilhaEm seguida, vem a ilha anular interior, protegida pela muralha revestida de estanho. Vivem ali dezoito mil pessoas, incluindo os ministros, os aristocratas mais próximos da coroa e a elite da guarda imperial,as sedes dos ministérios e as residências de funcionários de mais alto escalão, bem como laboratórios e instituições que lidam com segredos de Estado.

Na ilha central, cercada por uma muralha revestida de oricalco, vivem três mil pessoas incluindo a corte, o harém imperial, os sacerdotes, os mil homens mais fiéis da elite da guarda imperial e os servidores mais próximos.  No meio, eleva-se o templo consagrado a Quaxar e Varjá – ou Cleito e Poseidon, como os chama Platão –, rodeado de um fecho de ouro. Segundo a lenda, ali foram concebidos os dez antepassados das dinastias reais. Lá, a cada ano, vêm-se dos dez reinos da ilha de Rutá oferecer a cada um desses deuses os sacrifícios da estação. A sudoeste do templo, na base da colina, está o Paço Imperial, onde vivem a família imperial e seus servidores mais próximos.

Dois mananciais, um de água fria e outro de água quente, abastecem a ilha central, dispondo-se em torno deles construções e plantações apropriadas à natureza das águas. Instalam em redor tanques, uns a céu aberto, outros cobertos, destinados aos banhos quentes no inverno: há, separados, os banhos reais e os dos particulares, outros para as mulheres, para os cavalos e para as outras alimárias, cada um com a decoração apropriada. A água daí proveniente, conduzem-na ao bosque sagrado de Varjá. Este bosque, graças à virtude do solo e do clima, compreende árvores de todas as essências, de beleza e altura divinas. Daí, fazem correr a água para as barreiras exteriores por canalizações construídas ao longo das pontes.

A Cidade Exterior

Ao abrigo de uma possante muralha de pedra, estende-se a Cidade Exterior, com um raio de pouco mais de 50 estádios ou dez quilômetros. Embora compreenda a maior parte da zona urbana, é descrita por Platão em um só parágrafo:

Quanto às periferias da residência dos reis, elas estavam dispostas do seguinte modo (…)uma muralha estendia-se em círculo, que começava no mar, distando, em todos os pontos, cinquenta estádios do maior anel e do porto, e fechava-se na barra do canal que dava para o lado do mar. Todo este local estava povoado por edifícios numerosos e concentrados, ao passo que o canal e o porto maior estavam preenchidos por naus e comerciantes que vinham de todo o lado, que, por serem em grande número, causavam um clamor e um ruído produzido por toda a espécie de barulhos, tanto de dia, quanto durante a noite.

A Cidade Exterior é, porém, a alma de Atlântis e nela se passa a maioria dos eventos da trama, de modo que esta vai muito além dessa breve descrição. Os canais de médio porte dividem sua extensão em cinquenta grandes bairros, cada um deles tão grande ou maior do que as principais cidades da Idade Média e Renascença europeias, tais como Veneza, Florença, Londres e Paris. Todos assinalados no mapa acima, são os seguintes:

  1. Grão-Canal, caracterizado por pequenas companhias de comércio e navegação fluvial e por companhias gráficas e editoras populares. É um dos bairros mais refinados e intelectualizados fora do centro, no qual se concentram os pensadores menos conformistas, academias e centros de educação não oficiais.
  2. Fornalhas, com atividades estão centradas em forjarias, fundições de ferro e bronze e fabricação de ferramentas e de armas brancas (ou melhor, douradas, já que em Atlântida são de preferência fabricadas de oricalco, produto de alquimia de aparência semelhante ao latão).

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  1. Forte Nordeste (em senzar, Tupahkkás) é um dos quatro grandes fortes construídos juntos às muralhas de Atlântis e que abriga o comando da Quinta Legião. É também o nome do bairro de Atlântis que circunda o forte, cujas atividades se relacionam principalmente ao abastecimento e lazer dos legionários. É cenário de uma das batalhas mais decisivas do primeiro romance.
  2. Latoeiros é voltado para a produção de artigos de estanho, peltre e lata, inclusive funis e outros utensílios domésticos.

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  1. Sopora (“Subúrbio”, em fomori) fica junto à muralha, no qual vive a maior concentração de fomoris da capital. Situa-se junto à principal porta de entrada por terra da cidade, a estrada para o leste, e possui numerosas estalagens e hospedarias, como também armazéns de mercadorias, abrigos e abatedouros para animais de pasto trazidos por essa rota. O bairro é também conhecido pela prática da dança com touros, esporte caracteristicamente fomori.
  2. Marceneiros vive da produção de móveis, marchetaria e outros trabalhos de qualidade em madeira, a partir de toras das mais diferentes qualidades, trazidas por via fluvial do interior, por via marítima do exterior ou dos bosques a leste da capital por via terrestre.
  3. Forte Sudeste (em senzar, Tunehmkás) é outro dos quatro grandes fortes construídos juntos às muralhas de Atlântis, que abriga o comando da Segunda Zemen ou Segunda Legião.
  4. Alquimistas é caracterizado pela concentração de laboratórios de alquimia, obrigados por lei são a se estabelecer nessa comarca e se submeter a cerrada vigilância do Estado, visto que lidam com segredos essenciais para o predomínio tecnológico e militar do Império Atlante.

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  1. Dzezyo, “Liberdade” em mugal, é o nome do bairro de Atlântis que concentra a maior parte da colônia mugal local. É onde vivem Tjurmyen e sua madrinha ao conhecer Tiakat, no primeiro romance.
  2. Apecum (Siskihn, em senzar) é um bairro boêmio movimentado e popular, localizado entre o Dzezyo e o Farol do Leste.

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  1. Farol do Leste (em senzar, Tutãdab) é um dos dois grandes faróis que assinalam a entrada de Atlântis por mar e também o nome do bairro que o cerca, voltado para pesca, serviços marítimos e instalações da marinha de guerra.
  2. Farol do Oeste (em senzar, Zentãdab) é o outro grande farol da entrada de Atlântis por mar e também o bairro que o cerca, semelhante a seu gêmeo do leste.
  3. Gaivotas vive da pesca, da coleta de mariscos e do processamento de pescados, notadamente a produção de molho de peixe, peixe salgado e farinha de pescado.
  4. Olarias é um centro de produção de peças de argila, cerâmica e porcelana, nos mais variados estilos. É um dos bairros mais etnicamente diversificados da capital.
  5. Forte Sudoeste (em senzar, Zennehmkás) é o terceiro grande forte junto às muralhas de Atlântis, que abriga o comando da Terceira Legião e o bairro que o circunda.
  6. Funerários, junto à principal saída da cidade para a Necrópole, dedica-se em grande parte à preparação de funerais e construção de túmulos.
  7. Escultores é notado pela grande concentração de oficinas de arte e artesanato, incluindo escultura, pinturas murais, quadros, cerâmica, gravuras, tapeçarias e artes decorativas. Trata-se em geral de produtos a preços módicos de artistas obscuros ou anônimos, uma vez que os artistas consagrados procuram se estabelecer em bairros centrais, mas são frequentemente de boa qualidade. Devido ao costume difundido entre atlantes da capital, inclusive os não tão ricos, de fazer esculpir estátuas de si mesmos como oferendas nos templos ou para decorar as próprias casas, as oficinas de escultura são as mais ativas e numerosas.
  8. Forte Noroeste (em senzar, Zenpahkkás) é o quarto dos fortes construídos juntos às muralhas de Atlântis casino online e que abriga o comando da Quarta Legião e o bairro que o circunda
  9. Canteiros dedica-se à cantaria, ou seja, na lavra de pedras para construção e calçamento, trazidas de pedreiras próximas, nos morros entre a capital e os Bosques dos Deuses, ou das montanhas do Norte, de onde mármores e outras pedras menos comuns são trazidas por via fluvial. A demanda é constante, dada as frequentes atividades de reforma e ampliação e o gosto dos atlantes por efeitos decorativos em pedra e em particular pela combinação de pedras negras, brancas e vermelhas.
  10. Portal localiza-se junto à confluência do Canal Principal da capital com o Grande Canal da planície, onde se abre na muralha um grande portal dourado que dá acesso à navegação entre a metrópole e o interior. É um dos melhores bairros da capital fora da região central, servindo de moradia a famílias ligadas ao comércio com o interior e administração de suas terras.
  11. Mosteiro tem seu nome ligado ao maior e mais antigo mosteiro ralciano de Atlântida, ali localizado. Grande parte dos seguidores dessa religião austera, vegetariana e abstêmia na capital estão aí concentrados.
  12. Magarefes é a principal concentração de abatedouros, açougues, charqueadas e charcutarias, que trabalham principalmente com animais de corte trazidos do interior por via fluvial. Aromatizados com especiarias vindas de várias partes do Império, os embutidos de Atlântis são produzidos com muita variedade e refinamento e geralmente preferidos à carne fresca.
  13. Sarna (em senzar, Ker) é o nome pejorativo de um bairro próximo ao Porto de Dentro que é considerado o pior de Atlântis. Ali se concentram a pobreza e o pior da baixa prostituição. Também é o bairro onde vive a maioria dos soans (homens-animais) livres de Atlântis e o bairro dos curtumes, onde se concentra o comércio de couros e peles. É cenário de incidentes importantes dos dois romances.
  14. Makomtob (“Bom Lugar” em ofiriano) é onde se situa a maior parte da colônia ofiriana da cidade, e também a maior parte dos barrianos e airianos que vivem nessa capital, embora também seja habitado por muitos senzares, tlavatlis New Annual taxes on pharmaceutical company health insurance . e caris. Na maioria, seus moradores nasceram em Atlântida ou em suas colônias e são súditos do Casal Imperial, mesmo se mantêm os costumes e a religião dos seus ancestrais. Sua elite é composta de grandes mercadores, que mantêm contatos comerciais com Ofir, Bárria, Aíria, Lemté e Masté oriental, importando escravos, metais, pedras preciosas, marfim, perfumes, incenso e ervas mágicas e medicinais e exportando produtos atlantes. A classe média é composta principalmente de pequenos comerciantes, artesãos e curandeiros que vendem ou trabalham esses produtos.
  15. Adegas é afamado pelo comércio marítimo e interno de vinhos, bebidas, azeites e grãos, no qual vivem algumas das mais ricas e poderosas famílias de mercadores senzares, com rixas e atritos frequentes com os concorrentes acaios do Purokheion, que trabalham com produtos semelhantes (embora obtidos de diferentes rotas comerciais) e cujas mercadorias frequentemente são consideradas de melhor qualidade pelos clientes atlantes. Ali se localiza a casa da poderosa família Zá Ruhar e sua escrava Minhoca, de “Agora Pode Ser Contado”.
  16. Boticas é voltado para o comércio de ervas, minerais e substâncias de origem animal e humana diversas usadas em medicina, pintura e magia.
  17. Arsenal é voltado para a produção de armas de fogo. Por lei, as fábricas de arcabuzes, bombardas, munição, lança-chamas, foguetes e pólvora só podem ser instaladas nesse bairro, onde ficam sob vigilância do Estado.
  18. Oricalco é caracterizado pela concentração de oficinas de tecnomagia ou artesanato mágico, principalmente as que trabalham com o segredo do oricalco, que são obrigadas por lei a se estabelecer nesse bairro, sob controle do Estado.
  19. Pedrarias é onde se concentram o comércio e lapidação de pedras preciosas e semipreciosas, importantes tanto para a joalheria quanto para a magia.

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  1. Prazeres é um bairro boêmio de alto coturno, onde se concentra o entretenimento para as camadas mais abastadas (mas não necessariamente mais cultas) da cidade, ocupando uma posição socialmente (e geograficamente) intermediária entre o sofisticado Instituto, voltado para a alta cultura e o popular Apecum, onde se divertem os trabalhadores. No Prazeres se localizam teatros, circos, tavernas e restaurantes de alta categoria, balneários, casas de hetairas e bordéis de alta categoria, inclusive o Glicínias Suspensas, cenário do conto homônimo.
  2. Nerweikos (“Vila do Norte” em dengu pela origem de seus moradores, apesar de o bairro ficar no sul da cidade) é o bairro de maior concentração de dengus. É de atividades diversificadas, com alguma ênfase em trabalho em ferro, forjaria e metalurgia e comércio marítimo de produtos de terras do Norte, tais como peles, peixe seco, lãs e laticínios. Também é um centro tradicional de recrutamento de marinheiros para a marinha mercante.
  3. Compoteira tem uma economia voltada para a fabricação de compotas e conservas de alimentos.
  4. Vidreiros é voltado para a fabricação de vidros, incluindo janelas, vitrais, frascos, garrafas e contas de vidro para bijuterias.
  5. Serralheiros é dedicado a trabalhos em ferro e bronze, principalmente fabricação de fechaduras, cadeados, correntes e grades.
  6. Tanoeiros vive da fabricação de tonéis, pipas, barris e caixas para o comércio interno e marítimo.
  7. Yankuitan é caracterizado por uma população majoritariamente tlavatli, embora outras raças estejam também presentes. São em grande parte descendentes de imigrantes de Tlapalan, mas a eles se juntaram muitos tlavatlis de outras procedências ou da própria Atlântida. O atrativo do bairro está na riqueza e pompa das festas dos tlavatlis e do culto de seus deuses, que aqui reproduzem a rica e sofisticada tradição de Tlilan em contraste com a simplicidade das aldeias tlavatlis do interior de Atlântida. As atividades econômicas do bairro incluem trabalhos em palha, tinturaria, tecidos, bijuterias, móveis, alimentos e doces.
  8. Moleiros é onde se concentram silos e moinhos de trigo e outros cereais.
  9. Academia Militar (em senzar, Quahnhau) é a escola e campo de treinamento básico dos aspirantes a guerreiros e amazonas de Atlântida e dá seu nome ao bairro que a cerca. Ali Artás liderou uma revolta de cadetes e foram treinada Cemtli e suas companheiras amazonas do conto “O Recrutamento da Mulher-Dragão”.

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  1. Porto de Dentro (em senzar, Norga) é o principal atracadouro das embarcações fluviais vindas do interior pelos canais e bairro que o cerca, cheio de armazéns e comércios atacadistas. É conhecido principalmente pelas gigantescas estátuas de deuses senzares que se erguem sobre a entrada do porto no canal principal. Ali desembarcam Tiakat e Sistu ao chegarem do interior.
  2. Especiarias (em senzar, Johmon) é o nome de um bairro central onde se concentra grande parte do comércio de especiarias, alimentos e bebidas, principalmente produtos importados e de luxo.
  3. Purokheion (“Celeiro”, em acaio) é o bairro onde se concentram mercadores de origem acaia, embora também vivam ali muitos atlantes nativos. A economia se baseia no comércio marítimo e revenda ou preparação de produtos importados. Grãos, vinhos, azeites e cerâmicas são os principais itens, provenientes na maior parte de rotas comerciais que provém de Acaia ou passam por ela, partindo de Agarta ou Aíria. Há uma forte rivalidade dos mercadores desse bairro com seus concorrentes do Adegas, senzares que comerciam produtos similares, obtidos de outras rotas. A maioria das famílias de origem acaia do bairro vive em Atlântis há gerações. Ainda que conservem trajes, língua e alguns costumes acaios e mantenham contatos com Acaia e com outras comunidades acaias espalhadas pelo Império Atlante, sua cultura é sincrética. Muitos cultuam deuses senzares, tlavatlis ou caris ao lado dos tradicionais deuses acaios e a maioria afastou-se da austeridade acaia e adere ao luxo e sensualidade locais tanto quanto permitem suas posses.
  4. Porto de Fora é o bairro que abriga o principal porto de importação e exportação de Atlântis, bem como a sede da maioria das companhias de transporte marítimo.
  5. Estaleiros é um bairro portuário no qual também se situam estaleiros para construção e reparos de navios mercantes de pequeno e médio porte.
  6. Shuanna (“Vale do Céu”, em cari) é o bairro com maior concentração de caris, que em grande parte trabalham no comércio marítimo com Kaldu, Musru, Karu e outros vice-reinos atlantes de cultura e tradição cari. É notável pelo seu comércio de tecidos, tapeçarias, artigos de luxo e de joalheria.
  7. Tecelões é caracterizado pelo predomínio de atividades ligadas à fiação, tecelagem e comércio de tecidos.
  8. Porto Noroeste (em senzar, Zenpahggá) é o nome de outro dos portos interiores de Atlântis, onde atracam as embarcações fluviais vindas do interior pelos canais. É também o nome do bairro que o cerca, cheio de armazéns e comércios atacadistas.

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  1. Templo Tricolor (em senzar, Zemzihscé) é um dos templos mais notáveis e populares da Cidade Exterior de Atlântis, consagrado aos deuses irmãos Karmó, Tliká e Kiném, os criadores da humanidade, que são representados por enormes estátuas revestidas de ligas de ouro com as cores branca, vermelha e negra, respectivamente. O templo é também construído e decorado com pedras dessas três cores. O nome também é dado ao bairro central que o abriga e que também contém belos parques e muitos outros templos. Ali se hospedam temporariamente Tiakat e Sistu ao chegarem a Atlântida, antes de serem aceitos pelo Instituto.
  2. Mercado (Zoh, em senzar) é o nome de um dos bairros mais centrais de Atlântis, que concentra muitos tipos de comércio, inclusive alimentos, cerâmicas, móveis e escravos e também o templo-pirâmide de Sanin e Kaltlan. No segundo livro, ali se localizam também o Teatro Nova Atlântis, a Taverna Nova das Enguias, o ginásio Abismo do Prazer e a casa onde Tlalpan foi criada.

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  1. Instituto (em senzar, Hahsgor), em Atlântis, é principalmente o Instituto Imperial de Kisharografia e História (em senzar, Kishar Teji Luvatar Hahsgor), um centro de estudos financiado pelo governo imperial que, além do seu papel científico e cultural, tem um papel decisivo no planejamento das estratégias militares e diplomáticas do Império Atlante e no primeiro romance. Compreende vários prédios, incluindo reitoria, refeitórios, alojamentos de estudantes, ginásio, museus e parques e ali se aloja Sistu ao se estabelecer na capital. O nome de “Instituto” também é dado ao bairro central à sua volta, que é o coração da alta cultura na metrópole e abriga seus principais teatros, bibliotecas, museus e arquivos públicos e o Grande Estádio de Atlântis.
  2. Pirâmides (em senzar, Tlormon) é um bairro central a oeste da Cidade Proibida, caracterizado por várias grandes pirâmides. A maior delas, que é a maior pirâmide existente no Império Atlante, é dedicada a Tloí e Dotlás. Sua construção iniciou-se em 1616 dfA e é tradicionalmente ampliada e melhorada a cada nova conquista atlante ou entronização de um novo Casal Imperial. Tem atualmente uma altura de 200 metros e 500 metros de base. Também é conhecido como sede da maioria das guildas e escolas de magia de Atlântis. Ali moravam a feiticeira Iltani e o mensageiro Kimichin de “Agora Pode Ser Contado”.

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