Os magos de Athelgard são geralmente adeptos de uma das duas vertentes da Magia tradicional dos Elfos Brilhantes: a da Alma, também chamada do Fogo, e a da Forma e Pensamento. A imensa maioria delas vive nas Terras Férteis. Existem ainda xamãs, curandeiros que se valem de alguns conhecimentos de Magia e simples feiticeiros.
Independente de quem a pratica, a Magia tem regras que devem ser observadas, principalmente a do equilíbrio entre as energias que atuam no universo. Bem e Mal, vida e morte, luz e trevas são forças opostas e complementares, e todo mago deve ser consciência de que suas ações terão efeitos não apenas no mundo físico, mas também, quase sempre, no plano do invisível.
A Magia da Alma é o tipo mais sutil de Magia. Por meio de exercícios de concentração e de meditações, o mago entra em sintonia com as vibrações ao seu redor, reconhecendo os padrões segundo os quais as coisas se transformam e agindo a favor do equilíbrio. Quase todos os adeptos são Elfos ou têm predominância de sangue élfico; a religião dos Homens tende a se posicionar contra a Magia. No entanto, existem humanos capazes de realizar atos mágicos por meio de sua fé, principalmente entre os devotos de Thonarr, o Senhor do Raio. É o caso de Padraig, um aprendiz da Escola de Artes Mágicas que promete vir a ser um mago poderoso.
Praticado pelos Elfos das Florestas, o xamanismo também é uma forma de Magia ligada à Alma. Vivendo próximos à terra, os xamãs reconhecem a existência de um Espírito em todas as coisas e a ligação entre as pessoas e a Natureza.
Na vertente da Forma e Pensamento, a vontade do mago é treinada de forma a interferir nos planos físico e mental. Isso possibilita ações como a visualização da aura e de imagens mentais, a transformação de objetos, o controle das forças da natureza, entre muitas outras. A vontade é treinada por meio de exercícios e quase sempre fortalecida por rituais que incluem gestos, símbolos, sons e ferramentas de poder, como anéis e bastões. Há vários Homens entre os adeptos, mas muitos deles têm Elfos entre seus antepassados.
Conhecer o significado e a vibração das palavras é tão importante que deu origem a uma “especialidade” chamada de Magia dos Nomes, cujo preceito principal é sempre lembrado aos aprendizes: “Mude o nome de um rio e mudará seu curso”. Bardos e Mestres de Sagas devem ter isso em mente ao contar histórias, embora eles mesmos não sejam magos. Ou será essa uma outra forma de tecer encantos e levar à transformação?
Essa é uma das perguntas que se colocam aos leitores de “O Castelo das Águias” e “A Ilha dos Ossos”. Você saberia respondê-la?
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